Nasci no ano que nunca acabou! Meus pais, João Gomes Santana e Eva Oliveira de Barros Santana, saíram do interior de Minas Gerais para desbravar o cerrado do Centro-oeste, onde seria levantada a capital do Brasil. Meu pai, como muitos jovens daquela época, em sua inocência, se orgulhava de participar da realização desse sonho.
Selma Gomes Santana “O mistério da vida não é um problema a se resolver, mas sim uma realidade a ser experimentada” – Autor desconhecido.
Menina em forma de mulher com o brilho natural das librianas, essa é a nossa Selma. Amiga e cunhada, ou vice-versa, sempre brincamos que “dois loucos”se reconhecem e se comunicam de forma ímpar, motivo talvez pelo qual poucos “normais”conseguem entender.
Há 28 anos (1992). Foi um caso raro de paixão instantânea. Nunca mais consegui afastar-me dela. Trata-se de um ser humano ímpar. Sua espontaneidade e ludicidade, aliadas a uma franqueza e sinceridade absolutas, sempre me encantaram. Seu esoterismo é nato.
Com o dom da imaginação, Selma, em apenas uma conversa sobre suas ideias, é capaz de
transportar seu interlocutor para um mundo fantástico. Onde ela mostra suas perspectivas
sobre a vida, amor e paz.
Selma sempre esteve em minha vida, sempre usando de suas habilidades lúdicas para
transformar um momento triste em um momento feliz, um momento difícil em um momento
de reflexão e os momentos bons melhores ainda. E está, é a essência de Selma.
O vento é o mesmo, mas a sua resposta é diferente em cada folha.
Cecília Meirelles
Conheci Selma em 2017. Os nossos encontros traziam o compartilhar de conhecimentos e
vivências, momentos de busca das nossas próprias histórias, do nosso trilhar na
espiritualidade.